terça-feira, 25 de março de 2008

Confissão

O que eu ainda não disse claramente... é que os próprios deficientes físicos serão exterminados da face da terra assim que a manipulação genética de embriões e fetos, bem como o aborto, estiverem legalizados.
Não serão mais necessárias pesquisas para as curas desses males congênitos, pois eles simplesmente não mais existirão... por mais cruel que sejam estas palavras...
Só os deficientes (congênitos) atuais é que não perceberam isso... e estes, junto com os deficientes adquiridos (aqueles que adquiriam sua deficiência física após seu nascimento, por acidente ou outro motivo), são a "massa de manobra", ou seja, são utilizados para fazer uma pressão psicológica e sentimentalista (totalmente falsa, errônea e enganadora) para que se aprovem tais leis e possam controlar definitivamente os escolhidos para nascer...

A caixa de Pandorra

Luiz Paulo Horta*

O Globo, quinta-feira 13 de março de 2008-03-23


O ministro Carlos Alberto Direito, do Supremo Tribunal Federal, pôs a cabeça no pelourinho quando pediu mais tempo para uma decisão sobre as células-tronco embrionárias. A questão ganhou um caráter decididamente emocional, com a mobilização de deficientes físicos, correntes na internet etc. Mas o que o ministro quis dizer, com o seu voto, é que o assunto está longe de ser simples, e envolve decisões de maior gravidade.

Sempre se pode, claro, escolher o caminho da simplificação. Afirmar, por exemplo, que a única dificuldade é que a Igreja Católica, mais uma vez, se põe no caminho da ciência.

Ora, há muito e muito tempo que a Igreja deixou de brigar com a ciência. Comparar, como se tem feito, a polêmica de agora com a história de Galileu é passar longe do alvo. E se fosse só questão de religião, seria bem mais fácil. Os próprios católicos, hoje em dia mostram grande liberdade de comportamento em face dos ditames da Igreja. Roma falaria, mas os fatos seguiriam o seu rumo.

Acontece que, nessa questão das células-tronco, está envolvido um enorme problema ético. Pode o especificamente humano transformar-se em material de laboratório? A tendência – inclusive do Supremo – parece dizer que sim. Mas, nesse caso, estamos transpondo uma fronteira delicadíssima; e não deveríamos fazer esta passagem em gritos de foguetórios.

O argumento humanitário é forte: a utilização de células-tronco embrionárias abre caminho para a cura de diversas doenças, para a salvação de muitas vidas. Mas, para isso, é preciso destruir uma vida humana – a do óvulo, que já foi fertilizado, e tornou-se embrião.

O raciocínio científico, nesse ponto, resvala para o sofisma. Argumenta-se que o óvulo fecundado ainda não seria uma pessoa humana, porque ainda não tem cérebro, nem feixes nervosos... Mas no embrião, que é o óvulo fecundado, já existe em potência tudo o que faz uma pessoa humana. E não é por estar abandonado num vidrinho de laboratório que ele deixa de ter esta fantástica potencialidade.

Para a Igreja Católica – e certamente para outras igrejas – há nesse processo, que é um milagre, a marca do sagrado. O argumento corrente, agora, é que estamos num estado laico, e, portanto, argumentos religiosos não valem. Nenhuma dúvida quanto ao estado laico. Mas foi com base naqueles argumentos que se forjou a nossa civilização.

No tempo dos romanos, por exemplo, um escravo era um mero objeto, sujeito a todos os caprichos do seu dono. O conceito de direitos humanos entrou na História pelo viés religioso: coube ao cristianismo, naqueles tempos de ferro, dizer que o escravo, como filho de Deus, era, sim, um verdadeiro ser humano, dotado de dignidade intrínseca à nossa condição.

Modernamente, houve estados totalitários, no Ocidente, que voltaram decididamente as costas ao cristianismo. E, então, pudemos ver como, nesse contexto, a noção de pessoa humana se amesquinha até quase desaparecer. A criatura humana, ali, seria bem ou maltratada de acordo com o seu grau de adaptação ao regime. Nos estados ditos socialistas, os prisioneiros foram usados até o limite de suas forças – isto é, a morte – em obras gigantescas. Os nazistas levaram essa liberdade de ação ao extremo: judeus num campo de concentração não estavam condenados à morte? Por que não usá-los, então, para experiências científicas de toda a sorte, até as mais cruéis? Não se estava, assim, recolhendo informações importantes para o futuro dos que pertenciam ao estado ariano?

Você dirá que isso não tem nada a ver com a discussão de agora. Mas o princípio é o mesmo. O princípio quer dizer: a razão fundadora. Se o princípio está errado, mais adiante os frutos serão decepcionantes. E a razão pura, desvinculada da ética, pode produzir os efeitos mais estranhos.

Dostoievsky, em "Crime e Castigo", contou esta história. Um estudante talentoso e pobre – Raskolnikov –vive numa casa de pensão, ao lado de uma velha usurária. A velha não tem mais o que fazer da vida. Vive de sugar o sangue dos outros. Seu dinheiro não serve para nada. Raciocina Raskolnikov: que mal há exterminar esse parasita da sociedade, se nas mãos dele, Raskolnikov, aquele dinheiro serviria para coisas tão produtivas? Segue-se o crime; e toda uma longa história mostrando o que aconteceu ao estudante depois do seu cálculo "pragmático".

No caso das células-tronco, a tendência majoritária parece ser a de embarcar no cálculo pragmático. Mas, assim, abriremos as portas para desenvolvimentos perturbadores, imprevisíveis. Foi o que o ministro Direito quis dizer, com seu voto tão politicamente incorreto.



*Luiz Paulo Horta é jornalista.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ainda há tempo... não vamos desistir...

Caros amigos... não vamos desanimar... continuamos na luta!!!

Lembrem-se:
Lutar sempre; violência jamais!!! Desistir? Nunca!!!

Vejam a notícia que saiu no jornal "O Estado de São Paulo" - hoje:
Para Mello, julgamento de célula-tronco deve ocorrer até abril
'Acho que o escore vai ser muito apertado', disse o ministro do STF Marco Aurélio Mello

Nossa luta deve continuar por causa dessa desinformação:
75% dos brasileiros apóiam uso de células-tronco, diz Ibope
Imaginem só... 75% apóiam algo que DESCONHECEM!!!
É nosso dever explicar a VERDADE e esclarecer suas dúvidas. Chega de DESINFORMAÇÃO, CONFUSÃO e ABUSO!

Não esqueçam:

Lutar sempre; violência jamais!!!
Desistir? Nunca!!!

A verdade sobre as células embrionárias contra as mentiras divulgadas

Dra. Alice Teixeira Ferreira*

Eis a lista de mentiras que divulgam:

1) A Igreja é obscurantista e impede o desenvolvimento da ciência:

A verdade é que querem acabar com a única instituição que defende o ser humano desde o inicio de sua vida que se dá na concepção até sua morte natural. Que o início da vida humana se dá quando o espermatozóide fecunda o óvulo já foi demonstrado em 1827 por Karl Ernst van Baer. Não é dogma da Igreja pois somente com o acúmulo de evidencias sobre este FATO é que o Papa Pio IX em 1869 propôs que era dever da Igreja defender o embrião humano desde a concepção. A embriologista Magdalena Zernica-Goetz mostrou que a primeira divisão do zigoto não se dá por acaso, "ela já define o nosso destino".

Nature Reviews Molecular Cell Biology, (2005), vol.6, (12): 919-928.
Embriologia e Karl Ernst von Baer na Wipedia.
Embriologia Clínica Moore e Persaud.
Los quince primeros dias de uma vida humana. Natalia López Moratalla e Maria J. Iraburu Elizalde.


2) As células embrionárias humanas são pluripotentes e vão salvar vidas.

A verdade é que estas células não apresentam divisão assimétrica como as células-tronco. Elas são imortalizadas e são semelhantes às células cancerígenas; multiplicam-se rapidamente e quando se diferenciam logo morrem, não se renovando. Elas não se fixam nos nichos das células-tronco adultas presentes no organismo. Os corpos embrioides injetados são rejeitados imunologicamente e se injetados em animais imunossuprimidos geram câncer de caráter embrionário. Por isto você não dispõe do exemplo de uma vida, mesmo de roedores, que tenha sido salva com estas células.

JL Sherley. Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 57-64.

3) As células embrionárias pode se transformar em todos os tecidos.

A verdade é que você assume isto baseado no desenvolvimento embrionário, mas tal fato não foi demonstrado até hoje por problema metodológico: não existe uma tecnologia que permite distinguir todos os tipos de células do organismo humano. Eu trabalho com culturas de células há 20 anos e enfrento este problema corriqueiramente.

CP McGuckin e N Forraz. . Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 31-40

Neste artigo McGuckin demonstra a pluripotência das células-tronco do sangue de cordão conseguindo observar a sua transformação em células nervosas. Fato também demonstrado por Prof. Dr. Paul Sanberg.

PNAS, (2007), vol.104: 11869-11870.

4)As células embrionárias tem como fonte única o embrião que necessita ser estourado para se obter sua massa celular interna.

A verdade é que existem outras fontes destas células: o líquido amniótico, as espermatogônias e oogônias que a PrimeCell consegue reverter para o estado embrionário e agora as iPSCs desenvolvidas por Dr. Yamanaka. Outra verdade é que este cientista, que eu conheço pessoalmente, diz que as informações necessárias para obter as iPSCs foram obtidas de células embrionárias de CAMUNDONGO. Numa entrevista ele relatou que "Numa clínica de reprodução assistida, ao observar num microscópio um embrião humano, tive mudada a minha carreira científica. Quando vi o embrião, de repente compreendi que havia muito pouca diferença entre ele e minhas filhas. Eu pensei, nós não podemos destruir embriões humanos em pesquisa. Tem de haver uma outra maneira de estudar as células embrionárias".

The New York Times, Dec 11,2007

Dr. Yamanaka obteve as informações sobre os fatores de transcrição que regulam a multiplicação e diferenciação de células-tronco embrionárias estudando embriões de camundongos.

S. Yamanaka. Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 51-56.

5) Embriões humanos congelados por mais de 3 anos vão para o lixo pois não geram uma pessoa.

A verdade é que tem embrião humano congelado por até 13 anos que resultou numa criança saudável. São vários os exemplos que podem ser encontrados em http://www.youtube.com/watch?v=Pf9dI3UdWq0

Ao descongelar já é possível identificar se as células estão boas. Se estiverem vacuolizadas estão em processo de morte e não serve para nada pois não se obtém cultura de células mortas.

6) Querem comparar o embrião na fase de blastocisto com o paciente descerebrado do qual se colhe os órgão para transplante.

A verdade é que o embrião contem o programa completo para gerar não só seu cérebro como todos os demais órgãos, o que não ocorre com a morte cerebral que é irreversível.

Acredito que os que querem fazer pesquisa a partir de células arrancadas de embriões humanos sabem tudo isto, o que torna vergonhosa a sua posição: escondem os fatos e agridem quem quer revelá-los.

Aproveitam para atacar a posição honesta e racional da Igreja com sua ideologia "racionalista". Só tenho a lamentar o fato de que a ciência brasileira tenha tais "cientificistas" que se põe como seus "defensores".

QUE VERGONHA!

*Dra. Alice Teixeira Ferreira, é médica formada na Escola Paulista de Medicina em 1967, Doutorada em Biologia Molecular em 1971, pos-doc na Research Division da Cleveland Clinic Foundation, EUA, Livre Docente da UNIFESP/EPM.

Protesto da Dra. Alice Teixeira

Por Dra. Alice Texeira Ferreira

Soube agora que a Soc. Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Federação das Sociedades (FeSBE)está enviando e apoiando o manifesto da Mayana.
Já enviei meu protesto e resposta à FeSBE que vai abaixo:
NÃO ASSINO este manifesto E JUSTIFICO:

1)"É a aposta de investigadores do mundo inteiro para a cura de várias doenças ainda incuráveis, como mal de Parkinson, diabetes, doenças neuromusculares e secção da medula espinhal por acidentes e armas de fogo".
Afirmação incorreta:
Só nos EUA tem 57 cientistas de renome que são contrários a tal pesquisa com células de embriões humanos que para tal tem de ser destruído. Além do mais não deram resultados até agora os experimentos com estas células. A sua transformação em vasos sanguíneos tão alardeada dia 1/5 no Globo já é conseguida com células tronco adultas da medula óssea. Há dois anos Dr. Radovan Borojevic vem tratando o pé diabético com autotransplante destas células, evitando a amputação.

2) "A posição de Mayana Zatz em defesa da pesquisa com células-tronco embrionárias não é pessoal e muito menos religiosa".
A posição dela se não for religiosa não é também científica. Desde 1827 com o aumento da sensibilidade dos microscópios tem-se a evidência experimental de que a vida humana e de muitos animais se inicia na concepção. NÃO se trata de fato confecional, pois a Igreja Católica aceitou como evidência do seu dogma em 1869, pelo papa Pio IX. Diga-se de passagem, que faz muito tempo que os religiosos de um modo geral não aceitam buscar na ciência sustentação de fé.

3) Distrofia Muscular de Duchenne está sendo tratada com sucesso com CTs adultas.
Em novembro Dr. Giulio Cossu mostrou a excelente recuperação de cãe modelo desta doença, sendo confirmados tais resultados em março (Dellavalle e cols.) mostrando inclusive que são os periócitos responsáveis pela recuperação. É uma evidência muito interessante para a proposta do Dr. Radovan Borojevic de os pericitos são as células responsáveis pela recuperação dos tecidos lesados. Em 2005 Dr. Huard já obtivera sucesso em tratar com CTs adultas os camundongos mdx, modelo também da distrofia de Duchenne.

4) "Somente elas têm a capacidade de se diferenciar nos mais de 216 tipos de tecido do corpo humano".
Trata-se de uma POSSIBILIDADE pois até agora não se teve controle sobre a diferenciação destas células e quando injetadas em roedores produzem tumores embrionários, os teratomas. Estas células tem de se encontrar no meio adequado, no caso o útero materno, para apresentarem um desenvolvimento adequado.

5) "CTsembrionárias humanas ensinarão os cientistas a programar as células- tronco adultas, de modo que se transformem nos tecidos desejados".
Nos trabalhos com CTs adultas verifica-se que suas culturas são reprodutíveis além de seus resultados serem perfeitamente controláveis.Em 2006 surgiram vários trabalhos em se conseguiu que células parcial ou totalmente diferenciadas adquirissem características embrionárias. E mais as CTEs humanas são encontradas no líquido amniótico. Não é necessário se matar embriões humanos para realizar tais pesquisas.

6)"Com o passar do tempo, os embriões deterioram-se inexoravelmente, perdendo o "prazo de validade".
Não há evidencia experimental de tal fato. Mesmo aqui no Brasil tivemos Alissa, menina que resultou de um embrião congelado por 6 anos. Nos EUA foram apresentadas crianças normais que resultaram de embriões congelados por 7, 9 e até 13 anos.

7) "...habitual e inglório destino: o lixo".
Isto é ilegal e a ANVISA para evitar que tal ocorra está exigindo que sejam implantados 2 e os demais sejam cadastrados.

8) "...tirará a esperança de cura portanto, de vida de milhares de pessoas. Ninguém tem esse direito".
Existem 75 molestias degenerativas que tem a perspectiva de serem tratadas com CTs Adultas e estão surgindo outras fontes de CTs com característica de CTs embrionárias obtidas de células parcialmente diferenciadas, como as células germinativas( busque o site da PrimeCell)e mesmo de células totalmente diferenciadas. De tal maneira que para estudar células embrionárias já é desnecessário matar embriões humanos. Para o seu conhecimento o desespero de quem trabalha com as células de embriões congelados chegou ao ponto de usar embriões humanos frescos. Nos EUA já estão propondo se pagar 1000,00 por óvulo de mulheres sadias e férteis.

9)"A luta pela vida está acima dos credos. Logo, não se pode misturar ciência com religião, sob o risco de se voltar ao obscurantismo da Idade Média - a idade das trevas".
Não se está misturando ciência com religião. Como já foi dito acima o devemos respeitar o ser humano desde o início da sua vida que a ciência dá como evidencia experimental a concepção.
Quando se perde a argumentação se tenta desqualificar como religiosa esta evidência.
Quanto a Idade Média deve se reconhecer quanta coisa boa foi produzida nesta época: as catedrais, a vinicultura salva e propagada no mundo bárbaro pelos beneditinos, a contribuição de Roger Bacon, de Nicolau de Cusa, de Guilherme de Occan para a matemática e a ciência.
Falando em matemática como acham que foi construida uma catedral como a de Notre Dame?? Saiba que os mosteiros beneditinos foram centros de cultura e agricultura?

10)"O Estado brasileiro é laico. Assim, a tentativa de desqualificar os argumentos científicos de Mayana com insinuações anti-semitas é lamentável. No mínimo, contraria a tradição brasileira de tolerância e respeito à diversidade religiosa".
Ora são os que propõe este manifesto que querem desqualificar os argumentos como sendo religiosos daqueles que se opõe por motivo ético a utilizar sereshumanos indefesos como objeto de experimentação.
Alem do mais Dr. Fontelles respeitou a visão religiosa dos judeus que só aceitam que a vida humana se inicia após o nascimento, não tem nada de anti-semitismo ao se declarar que os judeus pensam assim.

11)"Por tudo isso, nós - de diferentes religiões, etnias, profissões, níveis socioeconômicos, idades - repudiamos a desesperada manobra para desviar o foco do debate".
Concordo: no JTF foi mostrado exaustivamente que a vida humana começa na concepção, TODO livro de embriologia Humana afirma isto. Por isto a batalha pela vida é também de todos nós, seja de credo religioso for. Direito à esperança de cura e à liberdade de pesquisa, sim, com ética ou seja respeitando os valores morais e não fazendo de seres humanos indefesos objeto de pesquisa. Ao obscurantismo utilitarista, não.

[1] Dra. Alice Teixeira Ferreira, Profa Associada de Biofísica da UNIFESP.Sócia da SBPC.Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica.Dra. Alice Texeira Ferreira - médica formada em 1967 na Escola Paulista de Medicina, Livre Docente de Biofísica e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Bioética da UNIFESP. alice@biofis.epm.br




FERREIRA, a Alice Texeira. Apostolado Veritatis Splendor: Protesto da Dra. Alice Teixeira. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/4899. Desde 13/3/2008.

segunda-feira, 10 de março de 2008

PLACAR: ADULTAS 73 X 0 EMBRIONÁRIAS

No intuito de combater a mal-informação propagada por aqueles que pouco se lixam para a vida humana (abortistas e afins), segue abaixo um link para um quadro informativo sobre o PLACAR DE DESCOBERTAS entre as células tronco ADULTAS e células tronco EMBRIONÁRIAS.

Após analisarem tal quadro, verão o quanto é falaciosa essa vontade de aprovar a utilização de embriões (seres humanos vivos) em experiências laboratoriais para (pasmem) pesquisar a cura de doenças. (matar para curar?)

Ademais, tal manipulação celular é simplesmente inviável, já que não há como controlar a divisão celular dessa células (embrionárias), dando origem a tumores (100% dos casos) cancerígenos violentos e incuráveis. Mas isso não é importante, pois o que não pode ser aceitável é a idéia de matar alguém - sem sua permissão clara, expressa e direta - para "tentar" curar outro. Experiências com seres humanos? Aonde queremos chegar com isso? Se assim for, então, os doutores nazistas tinham razão em utilizar-se de pessoas vivas - Judeus - para suas experiências laboratoriais?

Oras, por trás dessa vontade insana em aprovar tal lei, está o desejo de aprovar o aborto, e logo em seguida, o desejo de controlarem a vida das pessoas, escolhendo que poderá ou não viver.

Para confundir as pessoas, utilizam-se de argumentos falsos e enganadores, tornando essa uma discussão religiosa. NÃO É!!! NUNCA FOI!!! É uma discussão política, com um objetivo único: controlar mais e mais as vidas das pessoas, destituindo-as da liberdade inata do ser humano.

Assim, usam e abusam da confusão com religião: utilizam-se da pouca fé da maioria das pessoas - por culpa do materialismo - e também da coragem de muitos cristãos - principalmente os católicos - que não medem esforços para defender a Vida, cutucando-os e trazendo-os abertamente para a discussão e provocando a sua manifestação, o que dá um caráter religioso para uma discussão que não é religiosa. Passa pela crença cristã, mas não é!!!

Pessoas... acordem! Se você é um cristão - seja católico, evangélico, batista, etc - é nosso dever DEFENDER A VIDA! Liberte-se de seu comodismo e movimente-se.

Utilizar-se da ciência para melhorar a qualidade de vida das pessoas é algo nobre e desejável. Mas fazer sofrer e matar para dar vida é algo abominável.

Todos nós somos responsáveis pelo destino da humanidade. Todos nós temos a obrigação de lutar pela liberdade, pelos direitos e deveres das pessoas; e sempre impedir que alguém (ou alguma coisa) controle as pessoas.

Fiquem atentos... meditem a respeito. Divulguem essas informações. Assim como somos rápidos em repassar piadinhas e arquivos power-point que defendem a vida, falam da beleza da natureza, etc, temos que ser muito mais ágeis agora, para REALMENTE defendermos a vida incondicionalmente.



Vejam o quadro (PLACAR) completo em:

http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=140

quarta-feira, 5 de março de 2008

Quando não servir para mais nada... torne-se cobaia de cientista!

É assim que os nazistas classificaram alguns judeus, naqueles tempos de Segunda Guerra Mundial. Ou será que só tolos acreditam nessa história?

No artigo de VEJA, desta semana (05/03/2008), André Petry demonstra uma face nazista, dando um claro destino para aquilo que julga não prestar pra mais nada: “ou vai para o laboratório ou vai para o lixo”. Oras, Sr. André, cuidado com o que diz... suas palavras podem ecoar contra a sua própria pessoa... em algum momento de sua vida, esta legislação que o sr defende poderá atentar contra sua própria vida. Num certo momento, quando estiver velho e improdutivo (dentro dos padrões que exigirem à época) o senhor poderá ser jogado num canto de laboratório, já que nenhum valor mais terá a vida, com seus membros amputados, e sua vida segurada por um aparelho qualquer apenas para mantê-lo utilizável nas experiências que os cientistas estiverem dedicando-se naquele momento. Que mal há nisso? Ele era mesmo um velho decrépito... já não prestava para mais nada!

Atentar contra a vida – em qualquer momento em que ela se encontra – é um descalabro. Quem é que pode garantir que os embriões obtidos de forma laboratorial não são vidas congeladas? “Na dúvida, não ultrapasse!” Como pode o Estado – tutor da vida de todos os seus cidadãos – condenar alguém à morte? Que poder é esse que querem dar a este Estado? Eu não quero viver submetido á um estado que se diz democrático, mas ameaça de morte aqueles que ele assim escolher, segundo seus padrões de produtividade ou padrões de permissão para viver.

Não! Há um equívoco nessa discussão toda que querem tapar a todo custo. Não é uma discussão católica, evangélica, cristã ou religiosa. Seu quadrinho com pesquisa entre católicos e evangélicos serve para desviar a atenção; ademais, uma pesquisa desse tipo foi feita em que padrões? Qual o nível de conhecimento dos entrevistados? O quão católicos ou evangélicos são esses 95%? De finais de semana ou cristãos realmente devotos e conhecedores a fundo da fé cristã e da defesa da Vida?

Essa é uma discussão em que muitos daqueles que defendem essa tal Lei, não enxergam o poder que estão dando aos dirigentes: poder para decidir quem pode e quem não pode viver. Não enxergam, porque os mal-intencionados fazem essa confusão toda, para ludibriar aqueles mal informados. É um jogo político, sujo, como temos visto no Brasil em todas as eleições. Decisão pela vida nunca foi uma decisão religiosa. Mas abusa-se desse argumento, desviando as atenções do propósito ditatorial embutido nessa ganância de comandar a vida das pessoas.

E quem garante que, se tal Lei for aprovada, não surgira outros complementos e emendas trazendo a tona mais claramente a vontade ditatorial de decidir quais são os eleitos para viver?

Os cientistas nazistas – como deve o senhor saber – também pensavam assim, como estão pregando hoje. Religião? Não levamos em conta. Oras, esses pobres judeus vão para o forno mesmo, então porque não utilizá-los em experiências na tentativa de purificar nossa raça? Quem se importará, já que eles estão mesmo condenados à morte e vão para o lixo (uma vala qualquer, quando não um depósito de cinzas)?

É exatamente a mesma coisa. A única mudança é que hoje não classifica-se aqueles condenados à morte pela sua raça/credo, mas sim pela sua suscetibilidade vital, ou melhor, pelo seu poder de dizer sim ou não. Como pode um embrião optar pela vida, pelo lixo ou por um tubo de ensaio? Ele não pode decidir. E aqueles que se dizem possuidores de inteligência deveriam decidir por eles – a decisão sensata e correta: a decisão pelo direito de viver.

Complemento ainda, Sr. André Petry: nem os pais que geraram esse embrião, são possuidores do poder de decidir pela sua vida ou sua morte. Eles são sim responsáveis pela manutenção da sua vida – em qualidade – até que esse embrião torne-se pessoa independente e “caminhe pelos próprios pés”.